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Evidências da naturalidade de adoçantes

Global Stevia Institute (PRNewsfoto/The Global Stevia Institute)

 

 

 

 

 

 

Uma nova pesquisa publicada no International Journal of Food Science and Technology concluiu que glicosídeos de esteviol não são alterados durante o processo de extração e purificação para produção de extrato de estévia de alta pureza. O estudo, publicado em 19 de junho de 2017, foi realizado na Universidade de Bonn na Alemanha e evidencia ainda mais a naturalidade da estévia, um adoçante de origem vegetal com zero calorias.

Até o momento, foram identificados mais de 40 diferentes glicosídeos de esteviol na planta de estévia. Todos os mais de 40 glicosídeos de esteviol são reconhecidos como seguros nos Estados Unidos (com a certificação GRAS) e foram aprovados pelas instituições Health Canada, Food Standards Australia New Zealand (FSANZ) e, mais recentemente, Joint Expert Committee on Food Additives (JECFA). Enquanto a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA) está avaliando a aprovação de todos os mais de 40, ela atualmente especifica o uso de 11 glicosídeos de esteviol em extratos de folha de estévia de alta pureza.

Este é o primeiro estudo para verificar sistematicamente se os glicosídeos de esteviol são modificados pelos processos comerciais típicos de purificação e extração para a obtenção de adoçantes de glicosídeo de esteviol de alta pureza. O estudo investigou se glicosídeos de esteviol extraídos e purificados em escala comercial contêm o mesmo padrão de glicosídeo de esteviol encontrado em folhas não tratadas e no primeiro extrato aquoso de folhas de estévia, com foco nos nove glicosídeos de esteviol da especificação original da JECFA (JECFA.

Foram estudados três lotes independentes da folha de estévia em escala comercial fornecidos pela PureCircle, Ltd. Cada um continha a folha de estévia seca original, o primeiro extrato aquoso, e um produto final de extrato de folha de estévia com 95% de pureza.

“Nossos resultados mostram que os pós comerciais de glicosídeos de esteviol extraídos fornecidos pela PureCircle contêm os mesmos nove glicosídeos de esteviol analisados em comparação com as folhas de estévia secas e seus extratos aquosos”, disse a dra. Ursula Wölwer-Rieck, pesquisadora-chefe e química de alimentos do Departamento de Ciências Nutricionais e Alimentares da Universidade de Bonn. “Os resultados mostraram um padrão de distribuição semelhante nas três diferentes etapas do processo, demonstrando que os nove glicosídeos de esteviol examinados não são modificados por processos de extração ou purificação. O fato de que não houve nenhuma alteração dos nove glicosídeos de esteviol nas amostras fornecidas da planta original até o adoçante extraído apoia a autenticidade natural de adoçantes de estévia.”

A estévia é extraída e purificada a partir da planta e transformada em um adoçante em pó. Para isso é necessário macerar as folhas secas e separar e purificar os glicosídeos de esteviol.

“Dada a crescente preocupação global com a obesidade, o diabetes e as normas de rotulagem dos EUA que exigirão que ‘açúcares adicionados’ apareçam nos rótulos de alimentos, a estévia ajudará as empresas de alimentos e bebidas a reduzirem o açúcar e as calorias em produtos”, disse a dra. Priscilla Samuel, diretora do Global Stevia Institute. “O fato de os consumidores desejarem adoçantes de origem vegetal com zero calorias e rótulos ‘limpos’ contribuiu para o crescimento da estévia.”

Sobre o Global Stevia Institute
O Global Stevia Institute (GSI) fornece informações científicas sobre a estévia, um adoçante sustentável de origem vegetal e com zero calorias. Fundado em 2010, o GSI contribui para o progresso de pesquisas científicas e fornece informações educativas sobre a estévia em todo o mundo. O GSI tem apoio da PureCircle, Ltd., líder global em ingredientes de extrato purificado de folha de estévi